sábado, 25 de julho de 2009

TECIDOS VEGETAIS: Resumo

Autoria: Profa Cynthia Lyra


1. Epiderme (p.829-831): reveste a estrutura primária da planta; geralmente uniestratificado, com células vivas, achatadas e justapostas; sem cloroplastos; com camada impermeabilizante de cera; ANEXOS: estômatos (par de células clorofiladas – células-guarda – entre as quais há uma abertura, o ostíolo, que regula as trocas gasosas e de vapor d’água entre folhas e o meio), pelos (nas raízes com função de absorção de água e sais), acúleos (não são espinhos!!! são estruturas pontiagudas protetoras de origem exclusivamente epidérmica. Ex. acúleos das roseiras), tricomas (semelhantes a pelos, são estruturas que se projetam da epiderme com função diversificada – glandulares, urticantes ou proteção contra perda excessiva de água por transpiração)



Tricomas



Estômato


Acúleos



2. Periderme (p.828 e 829): encontrado em caules e raízes com crescimento secundário; substitui a epiderme; é formado por 3 camadas – súber, felogênio e feloderme. Súber (ou Felema) é tecido morto devido depósito da substância lipídica impermeável suberina nas paredes celulares; é responsável isolante térmico e protege contra choque mecânicos. Por ser impermeável, todos os tecidos externos ao súber morrem por não receberem água e nutrientes. Felogênio é tecido vivo, meristemático secundário que origina mais feloderme para dentro e mais súber para fora. Feloderme é um tipo de parênquima que está em continuidade com o parênquima cortical. A desdiferenciação de células do parênquima cortical e logo em seguida sua diferenciação de novo felogênio faz surgir uma nova periderme abaixo da antiga. Esta começa se destacar formando o que chamamos de ritidoma (fig. 35-7, p. 829).







3. Parênquimas: são os tecidos localizados entre a epiderme e os vasos condutores de seiva; formado por células vivas, com grandes vacúolos, parede celular fina, com muitos plasmodesmos. Tipos: a) de preenchimento – cortical e medular; b) de assimilação – clorofilianos ou clorênquimas, encontrado no interior das folhas (mesofilo) → parênquima paliçádico e lacunoso → com função fotossintética; c) armazenadores: parênquima aqüífero (armazena água), aerífero (ar), amilífero (amido).

4. Colênquima: tecido com células vivas, com função se sustentação, encontrado principalmente no pecíolo e nervura central das folhas e nos caules flexíveis; apresentam células alongadas, com paredes celulares espessas; tais espessamentos podem ser angulares – ocorrem nos ângulos das células – ou lamelares – ocorrem em duas paredes opostas.
5. Esclerênquima: tecido morto derivado do meristema fundamental ou do colênquima; apresenta paredes celulares espessas e com deposição de lignina, o que o deixa mais resistente e hábil para desempenhar a função de sustentação das plantas com crescimento primário. Tipos:

a) esclereídeos – células curtas, que aparecem isolados ou em grupos em várias partes das plantas, maçãs, p. ex. causando sua textura farinácea típica;


b) fibras – células alongadas, que formam feixes isolados ou circundando os feixes vasculares; importância econômica na indústria têxtil da juta e do linho.

6. Câmbio: tecido meristemático com função de produzir xilema e floema; divide-se em câmbio fascicular e interfascicular.
7. Xilema (ou Lenho): tecido morto, com paredes celulares celulósicas espessas com reforços de lignina com função de transporte de seiva bruta (ou inorgânica) e de sustentação nas plantas com crescimento secundário; tem posição mais interna com relação ao floema.
8. Floema (ou Líber): tecido vivo formado por células anucleadas (elementos de tubos crivados) associadas a células nucleadas chamadas células companheiras; não apresentam paredes celulares com reforços de lignina; conduzem seiva elaborada (ou orgânica).